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23 de out. de 2012

Lombada Inteligente

Dando continuidade ao último post, com opiniões de soluções simples para melhorar o trânsito, sempre pensei que as lombadas poderiam ser mais do que meros obstáculos para redução de velocidade. Porque não juntar duas funções em um só equipamento? Lombada + faixa de pedestre! Muito mais interessante do que lombada e cinqüenta metros depois uma faixa de pedestres, o que obriga na maioria das vezes a reduzir ou parar o carro duas vezes, como visto na foto abaixo, próximo a entrada da Serrinha. Isso quando a lombada não está encostada na faixa de pedestre.


No Córrego Grande, outra via que é muito congestionada, entre a padaria Super Pão e a Escola Básica João Alfredo Rohr, em um trecho de quase 800m, temos 4 lombadas ao lado de faixas de pedestre, contribuindo para trancar ainda mais o trânsito.

Já vi essa solução - de juntar lombada e faixa de pedestre - usada largamente em Santiago no Chile, em Jurerê Internacional em apenas um ponto, na Pedra Branca e também na parte revitalizada da SC-439 entre Grão Pará e Urubici logo após a Serra do Corvo Branco (que por sinal ficou uma belezura, muito bem sinalizada), como visto na foto abaixo. Algo muito mais prático e lógico não acham?



O nome técnico para isso é Travessia Elevada ou Faixa Elevada. Além dos benefícios para o trânsito, ao se adotar essa solução a mobilidade dos cadeirantes também é facilitada pois, a faixa de pedestre ficará no mesmo nível da calçada, como pode ser melhor percebido na figura abaixo, retirada de um documento do Governo de São Paulo.









Penso que nem toda faixa de pedestre deveria virar lombada, mas toda lombada deveria virar faixa de pedestre. Claro que cada caso deveria ser analisado para que seja adotada a melhor solução conforme as necessidades e região. Mas onde os dois equipamentos estão próximos que se juntem eles, economizando uma parada ou redução de velocidade o que melhorará o fluxo nas ruas e avenidas assim como a vida dos cadeirantes. Simples assim!

4 de out. de 2012

Precisamos de especialistas

Andando pela cidade, seja de carro, de bicicleta ou a pé, percebo que pequenas ações da prefeitura poderiam contribuir muito para a melhoria do trânsito e da qualidade de vida das pessoas. Geralmente a prefeitura fala de grandes obras, como trevos, viadutos, duplicações, porém parece que não dá muita atenção para pequenas melhorias que poderiam ser feitas com supervisão de especialistas em trânsito e urbanismo. Se não há gente suficiente nos quadros da PMF/IPUF, porque não fazer convênios com as universidades e empresas juniores de cursos como Arquitetura e Urbanismo ou Engenharia Civil? Se não há especialistas no IPUF, nas universidades tem de sobra.

Talvez esteja equivocado ao falar que não há especialistas no IPUF, porém no quadro de funcionários vemos que só há uma pessoa na diretoria técnica, assim como no departamento de trânsito. E na diretoria de planejamento também só há uma pessoa além da secretária (lista completa). Dessas áreas só é possível ver o currículo da diretora de planejamento, que é Arquiteta pós-graduada. E os demais? Será que são especialistas ou apenas "políticos"? Mesmo sendo especialistas, fica claro que falta gente qualificada para somar ao quadro de funcionários do IPUF.

Como planejar uma cidade sem pensadores, sem especialistas? Não é preciso gastar fortunas em diárias para levar políticos à outros países para verem soluções adotadas lá fora. Cada cidade tem sua realidade. O que é preciso é vontade política de se resolver de fato os problemas de nossa cidade. Não espero que o prefeito seja o especialista que tanto falo. Espero que ele tenha humildade suficiente para contratar especialistas ou firmar convênios com as universidades para estes sim, pensarem nas melhores soluções de urbanismo e trânsito.

Eu não sou especialista em nenhuma dessas áreas, mas pela minha formação tenho um pouco de conhecimento e visão crítica. Por isso começarei a dar opiniões sobre essas pequenas alterações que poderiam ser feitas para melhorar o nosso trânsito e nossa qualidade de vida.

2 de out. de 2011

Foco: quem faz de tudo não faz nada direito

Como já perceberam, eu tenho opinião sobre tudo. Falo de tudo, faço de tudo, e isso tem suas vantagens. Mas como sempre, tem desvantagens também. Percebo que é preciso ter foco no que fazemos, se realmente queremos "chegar em algum lugar". Falo isso especialmente no campo do trabalho. Se for um faz tudo, será um faz tudo meia boca que não faz nada direito. Mas acho que antes de focar é preciso experimentar as várias alternativas que sempre existem para assim ter uma visão mais ampla e poder escolher melhor a área específica de atuação.

Na Engenharia Civil, profissão que escolhi, temos uma infinidade de opções de carreiras e, como exemplo cito algumas: projetos, planejamento, orçamento, gerenciamento de obras e de contratos, coordenação, fiscalização, compras, e execução de obras. Se for projetos, estes podem ser estrutural, hidrossanitário, elétrico, esquadrias, revestimento, fachadas, preventivo, etc. Se for estrutural ainda pode ser em concreto armado, concreto pré-fabricado, metálica, madeira. E se for trabalhar com obras estas podem ser de casas, edifícios residenciais ou comerciais, de baixo ou alto padrão, infra-estrutura, fundações, instalações industriais, grandes barragens, PCHs, obras pesadas, obras de terra e contenção, obras de arte (pontes, viadutos, galerias), túneis, portos, aeroportos, ferrovias, estradas... e muitas outras opções, cada uma com suas particularidades. Essa variedade de especializações não é exclusividade dos engenheiros. Muitas profissões tem um grande leque de atuação.

Eu escolhi pra mim execução de obras e outras atividades correlatas como orçamento e planejamento de obra. Comecei com reformas, casas, condomínios e agora estou em edifícios de alto padrão, e pretendo continuar nessa área mais alguns bons anos até poder montar a minha própria empresa.

Vejo que é importante fazer várias coisas, passar por várias experiências ao longo de uma carreira. Mas uma hora é preciso definir, focar, em um ramo de negócio. Para alguns essa hora de definir é logo no início. Para outros um pouco mais tarde. Penso também que não precisa ser algo fixo e imutável, podendo mudar entre as várias opções durante uma carreira. Mas querer fazer de tudo um pouco ao mesmo tempo, para mim não é o caminho. Pois como já disse, quem faz de tudo não faz nada direito.