A pergunta que todos nós (especialmente políticos e funcionários públicos) devemos fazer é: Se eu fosse pagar/comprar isso com o dinheiro do meu salário, eu pagaria? Se fosse na minha obra, eu aprovaria esse aditivo? Se todos nós fizéssemos essas duas simples perguntas com mais freqüência em nossos trabalhos, especialmente nos trabalhos públicos, conseguiríamos resolver e diminuir em muito a corrupção em nosso país. (Obviamente partindo do pressuposto que temos um mínimo de bom senso).
Afinal se tal aditivo é abusivo e na minha obra particular eu não aceitaria, porque devo aceitar numa obra pública ou na obra da minha empresa? Se eu não quero ficar em um hotel ou pegar uma táxi durante uma viagem a trabalho se fosse pagar do meu bolso, porque vou pedir diária para isso? Se não imprimo determinado documento em casa para não gastar tinta e papel, porque vou imprimir no meu trabalho? Se não uso o dinheiro do meu salário para pagar ou comprar algo, porque comprar isso com dinheiro público? Se apago a luz ao sair de casa (com isso economizando energia e dinheiro), porque não apagar no trabalho também? E ainda surgem outras perguntas na mesma linha de raciocínio: se não jogo lixo no chão de casa porque jogar no chão da rua? Se não quebro o vidro da minha janela porque quebrar o da janela pública? Se não...
Cabe uma pequena observação. Reparem bem que na primeira pergunta usei "dinheiro do meu salário" e não simplesmente "meu dinheiro", pois o dinheiro público é meu também pois fui eu quem deu para o governo, mas muitos de nós (se não todos) esquecemos disso com freqüência. Parece que o meu dinheiro é apenas aquele que sai do salário que recebo no final do mês, que sai da minha carteira. Mas temos que lembrar que os 15% de IR e o INSS retido na fonte também é meu dinheiro. Assim como o IPVA, ICMS, ISS, IOF, IPI, IPTU, ITBI, e tantos outros impostos e taxas. São todos meu dinheiro. Temos que lembrar dessa questão fundamental para sair desse mar de lama que está o Brasil hoje. Afinal, o meu dinheiro eu não deixo escorregar pelo meio dos meus dedos para o ralo.
Cabe uma pequena observação. Reparem bem que na primeira pergunta usei "dinheiro do meu salário" e não simplesmente "meu dinheiro", pois o dinheiro público é meu também pois fui eu quem deu para o governo, mas muitos de nós (se não todos) esquecemos disso com freqüência. Parece que o meu dinheiro é apenas aquele que sai do salário que recebo no final do mês, que sai da minha carteira. Mas temos que lembrar que os 15% de IR e o INSS retido na fonte também é meu dinheiro. Assim como o IPVA, ICMS, ISS, IOF, IPI, IPTU, ITBI, e tantos outros impostos e taxas. São todos meu dinheiro. Temos que lembrar dessa questão fundamental para sair desse mar de lama que está o Brasil hoje. Afinal, o meu dinheiro eu não deixo escorregar pelo meio dos meus dedos para o ralo.
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