Os bons são maioria

Já diz o ditado: "esperança é a última que morre". Pois a minha, mesmo parecendo que nunca iria morrer estava começando a ficar fraca com tanta notícia ruim. E não falo por causa de terremotos, enchentes, tsunamis, radiação... Falo de notícias do tipo Lei da Ficha Limpa (ou seria suja?), corrupção, descaso dos governos quanto a políticas básicas como segurança, saúde e educação. No Brasil especificamente a coisa parece que só piora, mesmo quando achava que era impossível piorar. Sempre tive esperança que um dia iríamos melhorar, pois somo um país jovem e tal. Mas estava começando a perder as esperanças.

Mas agora minha esperança até que deu uma recuperada depois de ver a propaganda da Coca Cola "Razões para Crer". E olha que nunca gostei muito das propagandas da Coca - apesar de serem todas muito criativas - por achar que eles forçam um pouco a barra com essa história de "abra a felicidade". Mas essa propaganda mostrou que temos muitas razões para crer que o futuro será melhor, pois como fala, os bons são maioria. A notícia ruim é que uma pessoa má faz muito mais estrago do que muitas pessoas boas conseguem fazer de bom. Afinal um político corrupto que rouba dinheiro do SUS, por exemplo, prejudica muito, mas muito muito mais do que 8 mil doentes que recebem o sangue doado por 8 mil pessoas.

Mas mesmo assim minha esperança ganhou um reforço extra com essa propaganda, pois os bons são maioria!

Final de novela

Meus amigos. Gostava tanto da novela Tititi - com exceção da Gabi. To achando que essa novela acabou cedo de mais. Novela leve, divertida, engraçadinha, ótima para assistir no final de tarde. Mas fala sério né. Esse último capítulo se superou! Está sendo o pior último capítulo de todos os tempos. Que coisa mais chata e absurda. Acho que se ficasse assistindo mais um minuto era capaz de me jogar pela varanda. Ao invés disso achei melhor vir aqui e compartilhar minha opinião com vocês, ainda mais depois que minha esposa falou (após eu reclamar só um pouquinho): - Você sabia que não é obrigado a assistir amor?! E me olhou com aquele olhar fuzilante que dizia no fundo da retina: Vai escrever no blog antes que te mande pular pela janela.

E eu aqui escrevendo e ouvindo a trilha sonora. A música da Marcela é chata mesmo sem ver a novela... "tam tam tam tam taram... tamtam..." Deixa eu tomar banho antes que fure meus tímpanos.

Trânsito

Como o tempo anda escasso essa semana, aproveito esse meu breve "intervalo" antes do próximo compromisso para compartilhar uma opinião que li hoje no diário do leitor, do jornal Diário Catarinense. Copio abaixo porque concordo com ela. Finalmente reabriram a Avenida Paulo Fontes em Florianópolis, avenida que nunca deveria ter sido fechada. Como disse o cidadão transcrito abaixo, o que impera aqui em Florianópolis é o "achismo" e não estudos técnicos bem feitos.

Leia mais sobre a notícia.

Paulo Fontes

Aleluia! Reabriram a Avenida Paulo Fontes, que nunca deveria ter sido fechada! Acabamos de assistir a mais um capítulo do amadorismo e da incompetência da gestão Dário Berger. Sua equipe demonstra incoerência, ausência de diretrizes e estudos aprofundados e definitivos dos problemas. A tônica é o “achismo”.

Altamiro Bortolotto Preis
Florianópolis

Marcas de Governo

Cada empresa tem sua marca (logo). E geralmente de tempos em tempos acabam remodelando, atualizando essa marca, o que é natural. Mas governos deveriam ter marcas? Talvez sim, afinal assim como empresas as marcas transmitem a identidade da organização e cada governo tem sua identidade. Porém, por outro lado penso que governos não deveriam ter marcas. Governo tem brasão, tem bandeira, seja municipal, estadual ou nacional. Antes da identidade de um governo, temos a identidade de uma nação, de um povo. E isso não muda de uma gestão para outra.

Nova logomarca do Governo Federal

Quando uma empresa muda sua marca isso acaba gerando muitos custos para impressão de documentos timbrados, cartões de visita, atualização de sites, indentidade visual de frota e imóveis entre outros custos. A empresa decide mudar a marca e paga por isso pois o dinheiro é seu. Mas o dinheiro do governo não é do governo, o dinheiro é público. O dinheiro que o governo gasta com a mudança de marca a cada eleição é  dinheiro que deixa de ser investido em segurança, em saúde, em educação. É o dinheiro que agora quer arrecadar com a volta da CPMF.

Por isso acho que governo não tem que ter marca. Como disse, tem brasão, bandeira e outros símbolos oficiais que não mudam de uma gestão para outra. Aqui em Florianópolis por exemplo, a atual adminstração pintou sua marca em diversos viadutos e placas de trânsito. Quando mudar o prefeito, lá se vai o dinheiro público pelo ralo para apagar a marca anterior e para pintar sua nova marca. E assim acontece de 4 em 4 anos. Espero que um dia nossos governos evoluam e deixem de gastar dinheiro público a toa. Provavelmente será no mesmo dia em que uma deputada gravada recebendo dinheiro do mensalão, pedirá renuncia na mesma hora. Ou que se mate como acontece no Japão.

Entrevista com Gibran Vieira

Acabei de descobrir que a minha prima Fabiana - "a remadora" - tem uma coluna sobre o remo no Blog Donas da Bola. É o Remo N'Água. Muito bom por sinal, principalmente para aqueles que se interessam pelo esporte. E só fiquei sabendo porque fui ler a entrevista do Gibran Vieira, que como disse ela na introdução à entrevista, "só por acaso (o Gibran) é meu marido". Clique e leiam a entrevista completa.

Prestadores de serviço

Esse post está mais para um desabafo do que uma expressão da minha opinião.

Como é complicado a prestação de serviço aqui em Florianópolis. Estou terminando uma obra de um prédio no Campeche, e não consigo que os fornecedores acabem seus serviços. O encanador não vai (está mais para enganador), o eletricista vai mas não faz tudo que deveria, os pedreiros parecem que estão morrendo e demoram um dia inteiro para fazer um serviço de duas horas, o empreiteiro então nem se fala: só quer saber de pagamento e não faz nada do que foi combinado. O fornecedor dos vidros e guarda corpos simplesmente não acaba o serviço que era para estar pronto em janeiro, a empresa de jardinagem diz que num dia os funcionários estão doentes, no outro o caminhão quebrou e agora estão todos bêbados por causa do carnaval. A empresa de limpeza só enrola e chega ao cúmulo de esquecer de mandar os funcionários pra obra num dia. O gesseiro promete que acaba o serviço no final da semana (isso a umas três semanas a trás). O instalador dos telefones e interfones também não acaba o serviço e agora mesmo disse que só vai depois do carnaval.

A o Carnaval! Doce celebração da alegria! Que nada... pra mim está mais para desculpa para enrolação generalizada e "vadiagem" (vadiagem no sentido de que ninguém quer trabalhar). Antes do Carnaval parece que nada funciona, ninguém trabalha direito. Isso que eu nem falei dos órgão públicos. A prefeitura é um exemplo perfeito de ineficiência. Entrei com pedidos de vistoria da obra antes do Natal - em dezembro do ano passado - e até agora o processo nem saiu do Pró-cidadão!!! Que absurdo é esse gente?! "Ahh... mas a empresa tinha débito na prefeitura." Tinha sim, mas de uma mesma guia de pagamento que foi gerada em duplicidade por erro do sistema da própria prefeitura. E a culpa disso é nossa?! Nós ainda que temos que ir na  prefeitura mostrar que o sistema deles é burro e implorar para que eles corrijam o problema e liberem o andamento do processo. Fizemos isso e após uma semana nada mudou... tudo continua parado no pró-cidadão. Sem falar em Celesc e Casan. Chega a dar vontade de... deixa pra lá. Não vale a pena seguir por esse caminho.

E no final sobra sempre pra quem? Quem passa por enrolão e mentiroso que não cumpre os prazos sou eu. Eu devo ter atirado pedra na cruz. Eu devo estar fazendo tudo errado. Não é possível que eu contrate apenas os ineficientes. E olha que já troquei de fornecedores algumas vezes, e no final percebo que são todos enrolões iguais. Todos prometem e não cumprem, mesmo com multas nos contratos e tudo mais. E eu acabo passando essas promessas de prazos para o cliente, só que ninguém faz a sua parte e o cliente cobra de mim. É complicado.

Pra finalizar esse desabafo emitindo uma opiniãozinha... eu acho que está na hora dos prestadores de serviço em geral se profissionalizarem. É inadmissível esse tipo de amadorismo no mercado. Temos raras exceções de empresas prestadoras de serviço que prometem e cumprem, e que na impossibilidade de cumprir te avisam com antecedência. Isso sim é um exemplo de serviço profissional. Um dia quem sabe alcançaremos essa utopia.

Eu admito...

Eu admito: estou vendo BBB! Mas só quando minha esposa assiste também, e mesmo assim não me orgulho disso. Vejo somente para a acompanhar. Claro que acabo tendo curiosidade e tal para ver mais no próximo dia. Mas fala sério. Não tem como gostar realmente de um programa desses. No dia a dia ainda vai. Mas quando chega num dia de eliminação e certas provas a coisa fica mais complicada para assistir. E não estou falando por causa da tensão e tal. Fica mais complicado pois não tem como ver e acreditar no comportamento deles.

Explico. Se eu estivesse lá, onde para eu ganhar os outros teriam que perder, em dia de eliminação eu queria mais é que saísse alguém logo. Ou seja, nada de acompanhar até a porta, ficar de beijinho, chorinho, tapinha nas costas  e tal. No máximo um abraço e um "já vai tarde". Isso lá da sala mesmo porque não iria levar o infeliz até a porta. Só levamos até a porta aquelas pessoas que queremos que voltem à nossa casa, o que definitivamente não é o caso do BBB. E quando mostram os familiares dos candidatos a eliminação na TV então. Que circo dos horrores gente! Gritaria, choro, um berrero só, ficam se descabelando... não tem como acreditar que é real. É puro fingimento. Ou eles fazem isso sempre que vêem os pais após alguns meses afastados? Duvido!!!

Nessas horas fico meio indignado por estar assistindo tal aberração da programação de TV. É ai que sinto falta de uma TV a cabo, para poder ver discovery entre outros canais. Ainda bem que tem programas para todos os gosto e opiniões... pena que não na TV aberta.